“Extraordinário”

Por Nayara de Sousa Leite

Releituras na Quarentena

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O livro “Extraordinário” é escrito por Raquel Jaramillo Palacio, publicado no ano de 2012. Uma literatura infantil que conta a história de um menino de 10 anos, chamado August que nasce como uma deformação no rosto, mesmo passando por diversos procedimentos cirúrgicos seu semblante continua com essa deformação. Por um longo período de tempo, para ir à rua, ele usava um capacete para que as pessoas não vissem sua feição.

Sua ida à escola não era algo muito bem visto pela sua mãe, pois ela tinha receio que seu filho sofresse bullying no ambiente escolar, para evitar isso ela decide então ser a professora de seu filho. Mas isso não durou muito tempo já que Auggie estava crescendo e precisava de um apoio pedagógico profissional para seu crescimento intelectual, então seus pais decidem enfrentar seus medos e colocarem no seu quinto ano do ensino fundamental, em um colégio particular de Nova York.

O ambiente escolar, como os seus pais imaginaram, não foi nada fácil para o menino, além de ser um lugar totalmente novo para a criança, aliás, tudo que é novo já dá um certo medo, né?! Ainda mais quando além disso, tem que lidar com os olhares retorcidos da sociedade.

Auggie era esperto, criativo e muito inteligente, se não fosse sua questão físico, seria um menino “normal” para a grande massa. Nesse momento tão difícil ele conta com a ajuda de sua família, no qual o apoia muito e conhece novos amigos que se aproximam dele na escola, Jack e Summer que não ligam para sua aparência, mas sim, pelo o que ele é.

Julian era o líder das crianças que atormentavam Auggie, por Julian ser um menino popular na escola, todos imitavam o que ele fazia para que fossem populares também, isso afastava ainda mais o personagem principal das outras crianças.

Nesse livro é explicito de como a sociedade não sabe lidar com o diferente, repassando isso para as crianças. Ser diferente não é sinônimo de não ser normal, aliás todos nós temos aspectos diferente, ninguém é igual a ninguém todos temos alguma coisa em nós que nos faça ser único e compreender isso é um dos pontos principais para ter um mundo mais incluso, sensível e se colocando no lugar de quem sente a dor é indispensável, pois é fato que o que não gostamos que faça com a gente, não devemos fazer com o outro.

August Pullman, chamado carinhosamente de Auggie, apesar da aparência incomum era um menino igual a todos os outros. O único momento que ele se sentia comum era o Halloween, onde podia usar uma máscara e brincar normalmente sem ouvir nenhum julgamento.

A inclusão social é algo difícil para todos, principalmente para uma criança, a ajuda dos pais nesse momento é essencial para que ela se sinta acolhida e amada. Aliás, a nossa aparência não é o que importa e sim o que está dentro de nós, nossos princípios, caráter e sentimentos. A diferença dele era o que o tornava mais especial ainda. Sua força, sua gentileza e seu jeito de não se abalar tanto com as coisas negativas que escutava é um dos maiores ensinamentos do livro.

Convidamos você a conhecer também a resenha deste livro em vídeo de Lucas Pessin:

“Somos extraordinários!”

Livro disponível na Biblioteca do CCMN: Ciranda do Livro – L813 P153E

Livro disponível na Biblioteca do CAP: 813 P153

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