“Alice no País das Maravilhas” e “Alice no País dos Espelhos”, Lewis Carroll

Por Joyce Caroline

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A independência feminina no conto de Lewis Carroll

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Charles Lutwidge Dodgson, conhecido mundialmente sob o pseudônimo Lewis Carroll, possuía o hábito de contar histórias fantásticas para entreter crianças, inspirado por uma filha de amigos, chamada Alice, cria a história que hoje é conhecida mundialmente.

O primeiro conto narra a história de uma menina, que em uma tarde encontra um coelho peculiar e muito apressado, e resolve segui-lo entrando em sua toca. Dentro de sua toca, a pequena entra em contato com um mundo fantástico, cheio de situações mágicas que contrariam a realidade humana. Na continuação, Alice no país dos espelhos, a protagonista tem que passar vários obstáculos em uma espécie de jogo de xadrez para se tornar rainha.

Diferente de outros contos populares para o público infantil, Alice não é salva por agentes externos, durante os livros, em especial no primeiro livro, a protagonista passa por diversas distrações e manipulações e apesar de ficar inicialmente distraída e confusa sempre encontra uma forma de voltar ao seu caminho, no fim ela se salva sozinha ao se acordar.

Outro ponto positivo que podemos destacar é que apesar de Alice não saber se definir, por ser uma criança, ou não conhecer o caminho correto, não desiste e segue em frente para procurar suas respostas e caminhos.

Alice serve como um contraponto aos contos populares atualmente onde mulheres e crianças são sempre colocadas como frágeis e manipuláveis.

Alice lutando contra o Jaguadarte por John Tenniel

Não deixe de passar no nosso canal do YouTube e checar o vídeo “Alice no País das Maravilhas” feito por João Pedro de Oliveira Martins.

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