Por Rafaele Rodrigues
O livro conta a história de Frances Janvier, uma aluna modelo que todo mundo espera que tenha um futuro brilhante pela frente, já que ela é a melhor aluna da escola. Acontece que ela vive para estudar e não faz ou não se sente bem fazendo nada fora disso, a única exceção à regra é escutar seu podcast favorito “Universe City” e desenhar coisas relacionadas a ele. Frances é uma pessoa muito solitária e, apesar de ter um grupo de amigos da escola, ela não se identifica com os mesmos, então acredita ser uma versão com eles e outra versão sendo ela mesma sem máscaras ou fingindo ser algo que ela não é.
Até que, um dia, ela conhece o Aled, seu vizinho com quem não costumava ter muito contato. Eles acabam descobrindo várias coisas em comum e consequentemente criando uma amizade muito linda. É visível que os dois são almas gêmeas platônicas, mas eles passam por maus bocados que irão pôr à prova essa amizade intensa e recente, além de esse redemoinho envolver também seus outros amigos. Portanto, é uma história que fala sobre diversidade, amizade, escolhas, relacionamentos abusivos, segredos, autoaceitação, podcasts e se encontrar.
Particularmente, acho um livro ótimo para quem está quase entrando na faculdade, mas ele é um livro que abre seus olhos se você já tiver entrado em uma. Ele é um livro que eu recomendaria a todo mundo para ler ao menos uma vez na vida, é marcante e emocionante a este ponto.
Esta resenha faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ)