Por Guilherme Rodrigues
“Percy Jackson e o Mar de Monstros” é o segundo livro da saga “Percy Jackson & os Olimpianos”. Essa continuação leva os leitores a uma nova aventura ao lado do semideus Percy Jackson e seus amigos, explorando novos cenários da mitologia grega, dando destaque alguns personagens antigos e outros novos e desafios mais formidáveis.
A história começa com Percy e seus companheiros enfrentando um novo desafio, busca do Velocino de Ouro. Essa necessidade, decorre do envenenamento da importante árvore protetora do acampamento. A introdução de novos personagens, como Tyson, o meio-irmão ciclope de Percy, e um novo foco na semideusa Clarisse, trazem dinâmicas inovadoras ao grupo. Essa nova missão dá a oportunidade desses novos personagens se desenvolverem e expandir mais ainda o universo de Rick Riordan.
Um ponto fascinante do enredo é a exploração do Mar de Monstros, que, por uma brilhante ideia do autor, foi posto no mesmo lugar que o famoso Triângulo das Bermudas. Aqui é proporcionado um ambiente desafiador e perigosos monstros como Caríbdis e Squila. A dinâmica com Clarisse se mostra interessante e passamos a entender um pouco do porquê ela age do jeito dela. Já as referências aos mitos gregos são habilmente incorporadas, diversas vezes, como ao introduzir Circe e enfrentar o vilão Polifemo.
Ao longo do livro, uma problemática que se destaca é a ameaça crescente da ressurreição de Cronos, o titã. É sabido ser uma questão de tempo para que isso se realize e, por isso, Percy e seus amigos se veem na urgência de resolver seus problemas. A complexidade dessa ameaça aumenta o suspense, nos mantendo ansiosos para descobrir como a trama se desenrolará. Outro tipo de problemática também abordada é a questão do preconceito, evidente com Tyson e muito bem trabalhada pelo autor.
Em resumo, “Percy Jackson e o Mar de Monstros” se destaca como uma sequência emocionante e à altura do primeiro livro. A mescla de mitologia, ação e desenvolvimento de personagens continua a ser o ponto forte da série. O livro não apenas mantém a fluidez da história, mas também deixa os leitores ansiosos para os desdobramentos futuros. Continua, assim, a expectativa para os próximos livros da série, para que sejam tão bons quanto ou ainda melhores que seus antecessores.
Imagem de Leonardo Assumpção
Representação de Squila por Isabela Machado Rodrigues