“Orgulho e Preconceito”, Jane Austen

Por Daiane Oliveira

Romance de época… há quem diga que a forma para se chegar a um casamento no século XIX era mais segura, encantadora e com seu charme peculiar, afinal, não podemos negar que os bailes e festas tinham um romantismo singular. Contudo, por trás de espartilhos apertados e penteados intocáveis podia-se encontrar uma grande pressão em torno do matrimônio, assim como, total domínio do patriarcado. A história da escritora Jane Austen vai nos contar com detalhes o enredo de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy vivendo nesse período.

A humilde família Bennet era composta por cinco filhas, sendo uma delas Elizabeth, nossa protagonista, uma jovem bela, mas com personalidade forte e a frente de sua época, o que na maior parte das vezes não era aceito por sua família e muito menos pela sociedade em que vivia na Inglaterra, casamento estava longe de seus planos. Mas é válido salientar, que o único propósito de uma mulher nesse período era ser apenas esposa e mãe, e se Elizabeth não tinha pretensão de seguir esse caminho para o que ela serviria?

Mr.Darcy era um homem impetuoso e ríspido, dono de posses e com grande influência, sua fama e orgulho chegavam aos lugares antes mesmo que seus pés tocassem o ambiente. Para ele não tinha mulher que chegasse a sua altura e se envolver com uma dama simples e pobre estava totalmente fora de cogitação. Por trás de um patriarcado forte, brigas familiares e, não podemos esquecer, uma enorme diferença de classe, Mr. Darcy e Elizabeth se apaixonam, e após um longo tempo tentando lutar contra isso e negando todo sentimento que sentiam mutuamente, se entregar ao amor teimoso deles foi algo totalmente inevitável.

Talvez, assim como eu, você possa estar se perguntando como duas personalidades tão fortes não só se casaram mas nitidamente foram arrebatados por um amor que não os deixou outra escolha, mas fico-lhe devendo essa resposta, e deixo que eles mesmos lhe contem sobre seu amor. 

Esta resenha faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *