O movimento é nacional e até o momento 47 universidades federais aderiram, segundo a Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra).
Integram a base da Fasubra, 57 entidades filiadas com 180 mil trabalhadores.
Motivos não faltam
A categoria decidiu entrar em greve porque o governo não apresentou propostas concretas à pauta de reivindicações, com demandas que vêm desde a greve passada e ainda por cima deixou claro que não haverá reajustes para os servidores. Além de tudo, diante da ausência de resultados positivos após as reuniões entre Governo e Fasubra nos últimos cinco meses, não houve outra saída a não ser a greve.
A pauta protocolada no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão tem os seguintes eixos principais:
1 – Apresentação de recursos orçamentários para aumento do piso salarial.
2 – Resolução do Vencimento Básico Complementar (VBC) e reposicionamento dos aposentados.
3 – Resolução para a racionalização dos cargos da Carreira.
4 – Resolução do Anexo IV (Incentivo à Qualificação), para ampliação dos percentuais existentes para todas as classes, e reajuste dos benefícios (Transporte, creche, alimentação, etc.).