Por Breno Morais
Editora Hunter Books: Março, 2017
E aí, meus queridos, queridas e queridxs leitores, tudo tranquilinho? Venho, por vossa humilde resenha literária, falar de uma obra de um dos autores mais marcantes na literatura sobre mistérios, investigações e ademais. Sim, meus caros, estou falando do notório Sir Arthur Conan Doyle, criador do aclamado detetive mais famoso de toda a Inglaterra e podemos dizer também de todo o mundo! Já sabemos de quem vos fala, o famosíssimo Sherlock Holmes.
Um detetive que vive em seu apartamento localizado na rua Baker Street, número 221B. Sherlock Holmes é um dos personagens mais famosos de todos os tempos. Seu nome tornou-se universal dentre todos os públicos e sua marca está fincada, sendo reconhecida em cada canto do planeta. Incontáveis gerações formaram-se, deliciando-se com os casos do carismático investigador criminal de Londres que, por meio de ainda atuais enredos sobre suas aventuras, publicados no final do século XIX, influenciou toda a maneira de produzir conteúdo para entretenimento.
Porém, além de sua fama aparente nessas obras, Sherlock Holmes também é uma linguagem intrínseca em qualquer produção que envolve mistérios.
Falando sobre a estruturação, “As Aventuras de Sherlock Holmes – Vol. 1” é um livro onde sua forma de escrita é narrada por um dos personagens – o notório Sr. Watson – e uma terceira pessoa que introduz, durante a trama inteira do livro, a história de diversos mistérios que aconteceram na Inglaterra, tendo um foco a mais em Londres e seus arredores.
Um Escândalo na Boêmia: “Um Escândalo na Boêmia”, onde Watson conta como Holmes foi enganado pela mulher que investigava. Em 20 de maio de 1888, o rei da Boêmia, que estava prestes a se casar, procura Holmes, pois estava sendo chantageado por sua ex-amante. Ela ameaçava publicar uma foto onde ambos estão representados caso ele seguisse em frente com o casamento. Como nosso famosíssimo Sherlock Holmes resolveu este caso?
A Liga dos Cabeças-Vermelhas: Em seguida, conhecemos a “Liga dos Cabeças-Vermelhas”, um grupo organizado que só contrata ruivas para passar horas por dia copiando enciclopédias. Eles são pagos para passar horas escrevendo essas transcrições e nunca podem sair da sala. Holmes foi contatado por Jabez Wilson, que ao se inscrever para outro turno descobriu que tudo estava fechado e nenhuma explicação foi dada. O que aconteceu com a sede da Liga dos Ruivos e quem eles realmente representam é um mistério que Holmes deve desvendar.
Um Caso de Identidade: E por fim, nesse primeiro volume dessa edição de 3 livros, “Um Caso de Identidade” é voltado para Mary Sutherland, uma das personagens principais desse mistério, onde ela é uma datilógrafa que está namorando Hosmer Angel, um homem por quem ela está profundamente apaixonada, mas seu padrasto, Windy Bank, é totalmente contra o relacionamento. No entanto, Hosmer desaparece e não há notícias dela, e, preocupado com ela, ele decide perseguir Sherlock Holmes. O mais interessante é ver como Holmes descobre o desaparecimento sem sequer sair de casa.
Gostou? Quer saber mais detalhadamente sobre a história? Bora ler “As Aventuras de Sherlock Holmes — Vol. 1” de Sir Arthur Conan Doyle.
Esta resenha faz parte da série Autores da Torre, do Projeto de extensão Torre de Babel, da Biblioteca José de Alencar (Faculdade de Letras/UFRJ)